Nagorno-Karabakh and the Responsibility to Protect
DOI:
https://doi.org/10.5347/isonomia.v0i53.455Palavras-chave:
Nagorno-Karabakh, responsabilidade de proteger, autodeterminação, crimes de guerra, direitos humanosResumo
Nagorno-Karabakh e a responsabilidade de proteger
Os termos do cessar-fogo de 9 de Novembro de 2020 em Nagorno-Karabakh, um produto da ofensiva Azeri de 27 de Setembro de 2020, constituem a afirmação cínica da vitória de Vladimir Putin, e parcialmente, do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, cujo papel central neste conflito unilateral é agora um facto reconhecido. Este acordo de cessar-fogo gera mais questões do que respostas. Em particular, há três questões relacionadas com a “responsabilidade de proteger” particularmente importantes: o estatuto jurídico de Nagorno-Karabakh, cuja clarificação é necessária para a estabilidade na região; a ação penal contra os responsáveis pelos crimes de guerra cometidos durante os 44 dias de combate; o destino dos refugiados e populações locais, bem como dos tesouros culturais arménios e a as modalidades a definir para a coexistência pós-conflito em matéria de direitos humanos. A resposta a estas três questões constitui um enorme desafio dado envolver três estados autoritários: Azerbaijão, apoiado pela Turquia, sob supervisão da Rússia.
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